A musicoterapia é o uso da música buscando promover uma melhora na qualidade de vida do idoso e claro, na sua saúde.
Existem profissionais especializados nesse tipo de abordagem, mas o comportamento e também os resultados vão depender de cada pessoa individualmente.
Por mais que exista um profissional para isso, aqui você verá algumas dicas sobre como inserir a música da melhor forma possível. Alcançando assim os benefícios da musicoterapia na vida do idoso.
Esse trabalho pode ser feito mesmo por pessoas com pouca experiência, tanto para atender de maneira individual, quanto em grupo.
Musicoterapia na prática
Não pense que é algo complexo, as vezes na verdade de início é muito mais simples do que você imagina.
Sendo assim, você pode organizar em um pen drive ou site que possa reproduzir músicas. Montar uma lista com as músicas favoritas do idoso.
São recursos básicos, que estão ao alcance de qualquer pessoa.
Falar sobre música com ele pode fazê-lo resgatar em suas memórias momentos específicos.
Algo importante é perguntar á ele como eram as músicas na infância. O que a família dele costumava ouvir em casa.
Sendo assim, são elementos e ferramentas muito úteis para quem vai aplicar a musicoterapia.
Conhecendo o passado do idoso
O trabalho de conhecer o passado do paciente no caso do idoso. Merece ainda mais importância pois há muita história em sua vida.
Caso a memória do idoso falhe, você mesmo pode pesquisar quais eram essas músicas de acordo com a idade dele.
Por exemplo:
Desde já, se ele é da década de 40, sua infância foi marcada por músicas dessa época ou da década seguinte.
Uma dica para que você monte suas primeiras listas, focar na “época de ouro do rádio”, onde tivemos artistas como: Orlando Silva, Dalva de Oliveira.
Esses cantores citados acima foram vividos pelo que podemos chamar de “idosos mais jovens”. Ou seja, que viveram os festivais de maneira bem intensa e desenvolveram um bom gosto musical por Chico Buarque, Jair Rodrigues, Elis Regina, entre outros.
Existem artistas que são de determinadas regiões e que não foram para os meios de comunicação logo no início de suas músicas, assim como nosso querido Luiz Gonzaga, que era da região nordeste onda lá fez sucesso primeiro e depois, foi ouvido em todo o Brasil.
Fazendo uma boa pesquisa de repertório
Em seguida, aqui vai um breve resumo de como fazer uma boa pesquisa para a construção de seu repertório:
- Pesquise sobre as músicas típicas da região em que o idoso passou boa parte de sua vida;
- Tenha conhecimento da cultura que mais agrada o idoso, vai ajudar na escolha dos gêneros
- Busque saber se ele nasceu e cresceu no campo ou na cidade, se é uma cidade grande, interior
Logo depois de pôr em prática essas dicas, um lugar muito fácil de testar suas primeiras musicoterapias em idosos, é em casa!
Pois é, você pode montar sua lista e reproduzi-las no ambiente doméstico e documentar os primeiros resultados: se agradou o idoso, se ele se sentiu mais relaxado e a vontade, se melhorou o humor dele.
Desde já, são características que já indicam resultados positivos para seu dia a dia.
Veja os gêneros que mais deram efeitos, quais os cantores favoritos do idoso, qual o horário mais apropriado para ouvir, e claro, como a musicoterapia está impactando na vida dele.
Se tem algo que é muito satisfatório, é inserir músicas que induzem ao movimento (como passos de dança). Contudo, que o idoso possa executar sem grandes dificuldades.
Isso estimula a prática de uma curta atividade física, que beneficia a saúde mental e física do idoso. Do mesmo modo, pode-se também utilizar instrumentos musicais para a terapia.
Após tantas dicas sobre como executar a musicoterapia, chegou a hora de falarmos sobre os reais benefícios que ela traz ao idoso:
- Melhora da autoestima
Se o idoso não é muito de conversar ou tem dificuldades para se comunicar. Através do estímulo musical ele pode desenvolver essas
áreas mesmo na terceira idade, se sentindo mais confiante tanto para falar e até mesmo para cantar.
- Melhora na socialização
Se no passado o idoso enfrentou alguma situação que o impactou de uma maneira muito intensa como perdas, depressão ou problemas de saúde, isso pode impactar na parte psicológica.
Inicialmente, nesses casos, é recomendado um atendimento individual, para que o profissional possa trabalhar a parte cognitiva
através da musicoterapia para o idoso.
- Interação conjunta de idosos lúcidos.
Quando o idoso está 100% lúcido, a musicoterapia pode ser realizada em grupos, fazendo com que cada vez mais idosos possam estar
interagindo entre si e ainda trocando experiências.
- Inclusão de idosos dependentes
A musicoterapia é capaz de beneficiar também o idoso que depende de outra pessoa para ajudá-lo, seja na locomoção, comunicação ou outras dependências. Todos serão inclusos e beneficiados da experiência.
Esses são alguns dos benefícios que a musicoterapia pode trazer. Cada pessoa vai se comportar e absorver os benefícios de maneira diferente, mas no fim todos terão algo positivo ocasionado em suas vidas.
A música pode fazer sorrir, pode fazer chorar, pode trazer nostalgia, pode trazer alegria… independentemente de qual seja o gosto musical, ouvir música é estimular seus sentimentos!
Nós da Cia Cuidadores, estamos aqui para atender seja qual for a sua necessidade. Ficou com alguma dúvida ou quer mais informações? Entre em contato com a gente!
O artigo vai ficando por aqui, obrigado pela leitura e até o próximo. Acompanhe também todo o conteúdo disponível no nosso blog!!